16 Mar 2019 17:19
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<h1>Oito Dúvidas Assista Na Tv </h1>
<p>O certo de se vestir como idiota é um início fundamental dos festivais, contudo no festival de música eletrônica Bass Coast que aconteceu em Colúmbia Britânica (Canadá) em agosto, um tipo específico de idiota não será bem-vindo. Pela semana passada os organizadores anunciaram que os cocares de penas dos índios americanos, bem como famosos como cocares de briga, não serão permitidos no ambiente. A cobertura dada ao anúncio do festival foi tão reveladora quanto a própria decisão. Oração Para Parelhar Namorado - Oração Do Dia , o Tall Trees, tomou proporção semelhante, mas o episódio não virou notícia internacional.</p>
<p>A restrição no Bass Coast se deu em um período de virada. A reação contra os cocares é um exemplo clássico de ativismo on-line. Não está sendo encabeçada por uma campanha oficial, grupo de pressão ou celebridade, entretanto mais e mais vozes individuais reiteram uma reivindicação descomplicado: parem de utilizar cocares como acessórios de moda.</p>
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<p>Ehren Thomas, também denominado como Bear Witness, comentando do trio de música dance A Tribe Called Red, de Ottawa. Os cocares, algumas vezes acompanhados de pinturas de luta com tinta fluorescente, têm sido vistos nesse verão em festivais desde Coachella até Latitude. A ideia das tribos sempre teve destaque nos festivais —basta sonhar pela estética neo-pagã do Burning Man, do caso das festas livres do início dos anos 1990 e dos enclaves hippies hardcore de Glastonbury.</p>
<p>Todavia os fundamentos contra o cocar como modismo são poderosos. Para começar, o modismo ignora as diferenças entre povos indígenas. Em segundo lugar, é um desrespeito ao motivo sagrado do cocar. Entre as tribos das planícies, o cocar é usado somente pelo chefe, a toda a hora um homem, e somente em ocasiões cerimoniais especiais.</p>
<p>Adrienne Keene, da nação Cherokee, que tem um web site chamado Native Appropriations. Finalmente, longínquo de ser uma questão trivial, o modismo leva os povos indígenas a relembrar todos os crimes e indignidades mais sérios aos quais foram sujeitos nos últimos 500 anos. Não é a primeira vez que a iconografia indígena americana é apropriada por outros. Alguns sem sombra de dúvida se ofenderam no começo dos anos 1990, quando Corinne Day fotografou Kate Moss, dessa maneira com quinze anos, de cocar, e Jay Kay, do Jamiroquai, usou cocar sobre o palco. A diferença sem demora é que a tendência passou de filmes pop e passarelas pro público de festivais e que está acontecendo ante o observar das mídias sociais.</p>
<p>A tendência atual começou há oito anos. Coachella e uma vitrine numa filial da Juicy Couture— levou Keene a digitar teu postagem muito citado "Por que não poderei usar um cocar de hipster?". A novidade também converteu A Tribe Called Red de uma banda que tocava em festas em um grupo mais politizado.</p>
<p>A oposição à moda do cocar imediatamente provocou algumas saias justas. O país Navajo está movendo uma ação contra a Urban Outfitters por tua linha de roupas e acessórios de inspiração navajo de 2011, que inclui garrafas pra bebida alcóolica e a "calcinha hipster navajo". Ela alega que a empresa infringiu a marca registrada do nome navajo, pertencente à nação, e uma lei federal que torna ilegal lembrar falsamente que um artefato tenha sido produzido por índios americanos.</p>

<p>A Forever Como Reconhecer As Mentiras Que Elas Contam Para ti mudou o nome de tua própria linha a princípio batizada de Navajo e lançada no mesmo ano. Em 2012 a paradigma Karlie Kloss pediu desculpas por ter usado cocar num desfile da Victoria's Secret. A grife fez o mesmo, e o No Doubt tirou do ar seu vídeo de "Looking Hot". Era uma miscelânea abalada de estereótipos de indígenas americanos que a banda argumentou ter sido desenvolvida após consultas com "especialistas em estudos indígenas da Universidade da Califórnia" —não, como parecia, com o fantasma de John Wayne. Um tema que se repete nos pedidos de desculpas feitos por celebridades é que as intenções da pessoa eram boas e que as reações de ultraje a pegaram de surpresa.</p>
<p>As controvérsias afirmam não um interesse consciente para menosprezar os indígenas americanos, mas o fato de que não se levou em conta, de forma alguma, as implicações de utilizar um cocar cerimonial como acessório bonitinho. Dessa maneira Keene passou a perguntar a comparação que traçou em seu postagem de 2010 entre "brincar de índio" e usar maquiagem negra para representar um personagem negro. 50 anos atrás os índios eram habitualmente demonizados na cultura popular.</p>
<p>Keene fica consternada com as reações negativas que tem recebido em teu trabalho de ativista. No tempo em que figuras de grande perfil tendem a requisitar desculpas, visando frear a publicidade negativa, o público comum de festivais e os torcedores esportivos algumas vezes resistem. Deste jeito, enquanto as vozes de protesto ganham força, a tendência de acentua.</p>